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Meraki

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Para aqueles que estão a pensar sair de casa dos pais, existem algumas coisas que devem estipuladas logo de início quando começam a procurar um local para viver. Aqui partilho aqueles que utilizei.
» Qual o teu budget máximo
  • Este ponto é essencial e passa por uma decisão bastante pessoal e ponderada. Sair de casa dos pais significa ter de equilibrar o nosso ordenado com as despesas fixas e não vale de muito ganhares 600€ se gastas 400€ numa renda. Assim não te sobra nada porque para além de água, luz e gás, também tens de comer e ter uma vida social. Eu coloquei um máximo de 280€ e felizmente consegui uma renda mais baixa.
» Viver sozinha ou dividir casa?
  • Seja sozinha, dividir casa ou viver com o namorado, terás de perceber de ante-mão o que pretendes. Eu não tenho namorado (e mesmo que tivesse) a minha decisão seria a mesma que tomei: viver sozinha. O intuito é conhecer-me a mim própria e ter o meu espaço. Crescer como adulta, como mulher.
» Tipologia e estado
  • Preferes um T0, T1 ou T2? Já nem digo T3 porque isso já é ideal para famílias grandes. Eu foquei a minha procura em T0 e T1. Tinha de ser moderno e estar equipado com o básico. Estipulei um limite máximo em que iria servir para pagar os dois meses de renda, comprar o básico para a casa e comprar mobília não fazia parte desse limite até porque assim não teria condições para sair de casa dos pais.
» Localização
  • A localização é também um requisito bastante importante na procura de uma casa. Ao mudar-me de casa sabia que queria algo próximo do meu emprego para deixar os transportes públicos e como não tenho carro próprio também não poderia mudar-me para um sitio muito distante (para isso ficava em casa dos pais que fica a 5 km). O apartamento onde vivo está a 800 metros de distância do meu emprego e bem vistas as coisas estou perto de tudo: fórum, dois pingo doce, farmácias, restaurantes e bares. Só quando preciso de ir ao médico é que peço "boleia" ao meu pai.

Estes foram os meus requisitos e com eles espero poder ajudar-vos :)
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Estive na Suiça há cerca de seis anos. Os meus padrinhos estão emigradas em Genebra e nessa altura fui lá passar a Páscoa. O destino nunca me cativou e se não tivesse sido esta oportunidade continuaria a não conhecer durante mais algum tempo.

Infelizmente as imagens que coloco aqui foram retiradas da internet pois tive o azar de perder a pen onde guardava as fotografias de viagens das primeiras viagens que fiz (Genebra, Lausanne, Yvoire, Annecy e Londres) e por estupidez não as tinha guardado em mais lado nenhum. As poucas fotografias que tenho dessas viagens estão publicadas no meu facebook e desta vez não fui parvinha e tenho outras gravadas em mais do que um local.

Genebra é bastante conhecida pelo seu gigantesco Jet d'Eau. É das maiores fontes do mundo, visível em toda a cidade e atinge uma altitude máxima de 140 metros. Sem dúvida que é algo a não perder. 


Podem visualizar a fonte de vários pontos da cidade. O mais próximo que estive dela foi na margem esquerda do lago onde existe um pequeno cais que nos dá essa experiência. O problema é que se o vento soprar para aquele direcção, podemos sair de lá todos molhados. Lembro-me de ter saído do cais o mais rápido que consegui quando me apercebi que estava habilitada a tomar um pequeno banho.

Se tiverem a oportunidade de apanhar um barco para fazer a travessia do lago a partir da margem direita até à esquerda é também algo que vos aconselho a fazer. É uma sensação super engraçada porque quando entram no barco têm de descer umas escadinhas e as janelas vão quase ao nível da água, ou seja, parece que vão mesmo dentro de água.
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Viver em casa dos pais é um luxo. Estamos meia hora no banho e não nos importamos porque quem paga as contas são os nossos pais. Mas o caso muda de figura quando somos nós a pagar, quando é do nosso bolso que sai o dinheiro.

Sempre fui poupada e controlada a nível de gastos e o primeiro mês eu sabia que as contas vinham pesadas pois ainda estava a estudar o funcionamento da minha casa. As dicas que vou deixar aqui foram adoptadas por mim logo no primeiro mês assim que veio a minha primeira conta da luz. De salientar que aqui em casa é tudo eléctrico, ou seja, as contas relacionadas com a casa que tenho a pagar é de água, luz e alimentação.

» Dá a contagem da luz, não deixes que eles o façam por estimativa
  • A minha primeira conta da EDP foi por estimativa porque na altura não dava para fazer por contagem e eu já vinha a preparar-me para uma conta elevada por mais cuidados que eu tivesse durante o mês. 60€. "Vão roubar a outro lado meus amigos. Comigo não vão ter essa sorte!". Aqueles idiotas já me estavam a cobrar electricidade que eu ainda nem tinha utilizado e que ainda nem utilizei pois nas contagens que já enviei ainda não cheguei ao valor que eles tinham estimado na primeira factura. O que é certo é que na segunda contagem a factura veio de 3€ pois fizeram o acerto e esta última foi de 16€. Assim está bem, já falamos a minha língua.
» Se tens cilindro em casa tens de perceber como funciona
  • Primeiro, regula a temperatura da água para aquela que achas ideal tendo em conta a estação do ano. Não precisas de ter a água super quente no Verão e não faz sentido teres demasiado fria no inverno. Tens de encontrar a temperatura ideal.
  • Tenta não gastar toda a água quente que está armazenada pois só faz com que o cilindro tenha de aquecer muito mais água no fim.
  • Liga a água quente apenas só para o necessário como tomar banho e lavar a louça.
  • Eu tenho sempre o cilindro ligado. Há quem diga que é melhor desligar e só ligar uns 30 minutos antes de o utilizar mas se formos a pensar bem, o cilindro gasta menos se tiver sempre ligado. Basicamente a água que está armazenada está à temperatura constante que colocaste e ele só trabalha quando tem de aquecer nova água.
» Para quê ter todas as luzes ligadas se só precisas de uma?
  • Primeiro: luzes económicas. São mais caras mas poupam muito mais. Aqui em casa é tudo económico.
  • Segundo: se estás na cozinha, liga a luz da cozinha. Não precisas de ter a luz da sala, do quarto e da casa de banho acesas pois não?
  • É a dica mais antiga de sempre mas ajuda na conta: luzes de stand-by. Evitem. Deixem apenas o essencial como o frigorífico. Esse tem de estar sempre, não é?
» Cria um plano de refeições
  • Para evitarmos comprar alimentos em demasia, o ideal é planear o que comer ao longo da semana para podermos controlar melhor o que é necessário comprar.
» Faz mais e congela
  • Em vez de estar sempre a cozinhar, normalmente ao Domingo preparo o básico das refeições para a semana inteira e às vezes até para o mês. Por exemplo, carne assada. Fazer carne assada envolve muita energia e compensa-te mais fazeres mais naquele dia e meteres no congelador do que fazeres vários assados por mês. Além disso, a carne bem embalada fica saborosa na mesma. O mesmo podes fazer com outras comidas como arroz branco e carne picada. Mas atenção, também é preciso saber como descongelar cada alimento.
» Esquece as compras mensais
  • Massa, arroz e produtos embalados podem ser comprados aos quatro ou cinco pacotes quando te mudas. São coisas que não se estragam e não precisas de estar sempre a comprar.
  • Se estás habituado a compras mensais esquece isso quando passares a viver sozinho. Compra de acordo com as tuas necessidade para a semana. Tens um maior controlo no teu ordenado, naquilo que levas para casa e naquilo que deixas estragar.
E são estas as dicas que me lembro de momento. Espero que vos sejam úteis.
Caso me vá lembrando de mais, vou actualizando :)
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Quando é para viajar eu estou sempre pronta. O problema é a alimentação. Em Portugal estamos muito mal habituados. Somos bem servidos por um preço que podemos considerar barato e bem que podemos andar o resto da tarde sem comer nada que não sentimos fome.
 
Em Santiago de Compostela não foi bem assim. Pagámos muito e comemos pouco e cada vez que me lembro que um pequeno-almoço para 8 pessoas ficou a 60€ ainda sinto dor (e não fui eu que paguei).
Após a nossa visita ao centro de história de Santiago, parávamos em cada restaurante para ver preços e menus. Cada um mais pobrezinho que outro mas houve um que chamou a atenção do meu tio e acabámos por entrar nesse.

O Restaurante Ribadavia tem uma pontuação baixa no tripadvisor mas ainda assim posso dizer que comemos bem. A sopa estava maravilhosa e o bife de frango soube mesmo bem depois de um dia atribulado como aquele que a minha família teve. O menu da noite tem um custo de 10€ que contempla sopa, prato principal, sobremesa e café.

O espaço é agradável e os funcionários são simpáticos tendo em conta que estamos a falar de espanhóis e é de conhecimento geral que não são muito afáveis (ou pelo menos é a ideia que eu tenho dos espanhóis). Numa ida que façam a Santiago de Compostela e caso estejam com dúvidas entre restaurantes, penso que este irá servir-vos bem.

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A internet tem coisas maravilhosas e eu conheço duas que são óptimas para os amantes das viagens. Recentemente falaram-me de dois websites que vos permite avaliar o voos percurso como turista. Para mim são uma espécie de diário de bordo sempre actualizado e fico com uma noção do quanto eu já viajei e do quanto eu conheço.

» Flight Diary -  para além de fazer um resumo de quantos voos, quilómetros e horas já viajaram, analisa também as vossas viagens através de gráficos como por exemplo, as companhias áreas mais utilizadas, classes, quantas vezes foste na janela ou naquele lugar manhoso no meio, entre outras. Apresento-vos o meu perfil, aqui.

» My Travel Map - bastante fácil de utilizar, colocam o vosso país e a partir daí clicam em todos aqueles que vocês já estiveram. No fim, eles diz-vos a percentagem do mundo que vocês conhecem. Como podem ver aqui eu já conheço 1,1% do mundo. Tenho ainda tanto para descobrir.

Já conheciam estes websites? Se sim, deixem nos comentários os vossos perfis. Se conhecerem outros, partilhem.
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Tenho facilidade em adaptar-me rapidamente ao que não faz parte da minha zona de conforto e por essa razão, a mudança de casa não foi difícil. Foi mais complicado para a minha mãe que nas primeiras duas vezes ia sempre ao meu trabalho ou a casa levar-me comida.

Aquilo em que senti mais dificuldade foi nas horas das refeição e o que fazer. Parecia que tinha um bloqueio e nunca sabia bem o que fazer para o almoço e para o jantar. Não gosto de estar sempre a comer massa e arroz. Ultimamente não o tenho feito mas no início adoptei a técnica de fazer um plano semanal de refeições. Assim conseguia medir melhor a quantidade e o que fazer sem repetir a mesma coisa várias vezes na semana.

Outra coisa boa de sair de casa foi o facto de eu poder ter a alimentação que quero. Em casa dos meus pais tinha de comer o que era cozinhado lá. Aqui em casa eu faço aquilo que quero tendo em conta algumas opções alimentares que tenho vindo a adoptar com o tempo.

A minha adaptação foi rápida porque eu também tenho a noção de que sou despegada. Não me custou, lido e sempre lidei bem com a mudança. Acho que ser assim também ajuda muito pois acredito que há pessoas que sofrem um pouco [senão muito] quando saem debaixo da saia da mãe.
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A viagem a Santiago de Compostela foi o presente de aniversário que a família encontrou para oferecer à minha mãe nos seus 50 anos. Inicialmente era para ser Madrid mas depois acabámos por optar por Santiago com paragem em Vigo e no regresso fazer algumas cidades do norte do nosso país.

Uma viagem que para além de cultural foi um teste à minha família. Foram dois carros, sete pessoas, tudo adulto e tudo a querer mandar. Um desafio extremamente grande em que no final os mais velhos disseram "é muito mais fácil viajar com os filhos quando eles são pequeninos e vão para onde a gente vai e não resmungam".
 
 
Quando iniciamos a viagem o nosso destino final seria Santiago de Compostela. Tínhamos em mente chegar por volta da hora do almoço mas a nossa viagem foi atribulada até lá. Uma avaria que nos atrasou fazendo com que só tenhamos chegado a Santiago pelas 16:00. Era Março, os dias escuriam rápido e estava um tempo chuvoso o que não ajudou muito.

A cidade  é bastante conhecida por ser o destino final dos Caminhos de Santiago achava que era algo diferente ou das fotos que vi, esperava algo mais grandioso. Acredito que o facto da Catedral estar em obras tirou bastante a beleza daquele local porque ainda assim, reconheço o potencial.

A Praza do Obradoiro é muito bonita e tem a forma de um rectângulo, em que a Catedral de Santiago tem em frente o Paço de Raxoi que é a actual Câmara Municipal, do seu lado direito o Hospital dos Reis Católicos que é agora um hotel de luxo chamado Parador Museo Santiago e à esquerda o Colégio de São Jerónimo que serve actualmente de sede da reitoria da Universidade de Santiago de Compostela.

Ao entrar pelas ruelas do centro histórico as pessoas caminhavam sem pressas e paravam em todas as lojinhas. Optámos por jantar primeiro e só depois ver algumas dessas lojas. De uma delas trouxemos a Torta de Santiago que é bastante saborosa e é super simples: mistura de farinha, ovos, açúcar e amêndoas!

Após o jantar, tivemos a oportunidade de assistir à procissão da "Virgen de la Soledad" em que a Virgem é carregada por vários homens encapuzados, um pouco assustador tendo em conta que os capuzes era pretos e a noite já estava cerrada mas ainda assim, bastante interessante de se assistir.

Dizem que o facto de podermos ficar desapontados com determinado destino deve-se a vários factores que não estão relacionados directamente com os locais em si. Neste caso, acredito que tenha sido a chuva e o pouco tempo que estivemos em Santiago que me fez ficar um pouco triste com o que vi mas ainda assim quero dar uma segunda oportunidade a Santiago e quando surgir a oportunidade, tenciono voltar.
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Ao sair de casa eu sabia que não ia ter a ajuda dos meus pais. Nem eu queria. Se tomei esta decisão de passar a viver sozinha, não fazia sentido para mim pedir ajuda monetária aos meus pais no que quer que fosse.
Sair de casa envolveu logo o pagamento de duas rendas e a compra de tudo aquilo que era necessário para tornar a minha vida possível aqui. Para além disso as contas chegam no final do mês e a minha primeira conta da EDP foi um assalto à minha conta. Não mandei contagem e fizeram por estimativa. Eles são loucos e nem sei como é que há pessoas que não dão as contagens. Se soubessem o quanto estão a ser roubados.

Os primeiros meses são, sem dúvida, de adaptação. É o abate na conta bancária e habituá-la e habituar-nos às contas certinhas no final do mês de água, luz, alimentação e imprevistos que possam surgir - que surgem! É preciso saber fazer a distinção do que é mesmo necessário e do que é superficial e pode esperar pelo próximo mês pois o ordenado não estica nem por mais força que façamos.
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Viver sozinha era um objectivo a cumprir em 2016 e tornei-o realidade em Maio deste ano. Bastou-me três dias de visitas a casas. Vi várias a vários preços mas todas muito antigas e eu tinha como um critério mudar-me para algo recente mas dentro de um preço que eu conseguisse pagar e no centro da cidade o mais próximo possível do meu local de trabalho. Comecei a achar que ia ser difícil e estive apaixonada por um estúdio no centro histórico super lindo, com janelas enormes e bastante luz natural. O pior era a renda. 380€ sem despesas. Um abuso e eu bem que tentei negociar com eles mas não baixaram o preço nem um bocadinho. Estava mesmo fora daquilo que eu podia dar. 

Visitei T0 e T1 para poder comparar as rendas e os espaços em si mas cheguei à conclusão que para mim chegava perfeitamente um T0 e para iniciar esta aventura era o suficiente. Quando visitei o estúdio em que estou a viver achei-o bastante espaçoso tendo em conta que é um estúdio e vi outros bem mais pequenos. O preço era convidativo, a localização é fantástica e poucas horas depois de o ter visto liguei à senhora a dizer "eu fico com ele".

Senti que estava na hora de dar à asa, ter a minha privacidade, o meu espaço e não poderia estar mais feliz com a minha decisão. Nada melhor do que ter o meu cantinho onde me sinto tão bem depois de um dia de trabalho e onde gosto de reunir os meus amigos ao fim de semana.
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Os que não sabiam onde eu andava, confundiram o Coliseu de El Jem com o Coliseu de Roma. Sim, estão desculpados. Fomos à cidade de El Jem para conhecer o seu Coliseu bem como o Museu Arqueológico e digo-vos que foi dos sítios mais bonitos (para além de Sidi Bou Said) que conheci.


O Coliseu é o segundo maior do Império Romano (o maior é o de Roma), e está classificado como Património Mundial pelas UNESCO desde 1985 e é aqui que se realiza o Festival Internacional de Música Sinfónica de El Jem.


A entrada no Coliseu é bastante controlada. Somos revistados, temos de abrir as nossas carteiras para olharem para o interior à procura de algo que possa ferir alguém ou até mesmo destruir o monumento.


A imensidão deste Coliseu fez-me sentir tão pequena. Lá de baixo senti que estava num filme ou numa série onde há sempre cenas na arena. Debaixo do Coliseu, senti-me uma prisioneira. No topo do Coliseu senti-me como uma espectadora.

Um misto de sensações num só local. Uma visita obrigatória!
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Foi em Kairouan onde tive a experiência de andar com um lenço à cabeça pois as mulheres não podem andar com os ombros e cabelo à mostra e também não podem mostrar os joelhos. Já sabia para onde ia e levei comigo um lenço perfeito para a ocasião e quando estava a fazer a mala olhei para ele e pensei "és o tal".
 
Kairouan é conhecida como "cidade das 50 mesquitas". Estão a ver aqueles filmes que têm algumas cenas em locais muçulmanos e se ouvem vozes e música pelos altifalantes? Tal e qual. Eu vivi esta experiência e gostei tanto! Daqui estamos mais perto de Sousse e Monastir, já a 165 quilómetros de distância de Tunis.
 

Entrámos em duas mesquitas mas apenas numa delas é que logo à entrada os senhores disseram "mulheres tapadas por favor". Nesta mesma mesquita havia um grupo de muçulmanos que se estavam a preparar para a sua oração. Eles não se incomodaram com a nossa presença mas nós também respeitámos o que eles iam fazer. Tirámos fotografias antes de eles iniciarem a oração, câmaras sem flash e depois dirigimos-nos ao enorme átrio onde o sol batia com tanta força que custava a abrir os olhos e tentámos fazer o mínimo barulho possível.


As construções e os ornamentos das mesquitas fascinam-me. São dois aspectos aos quais eu dou muita importância, os quais eu aprecio imenso. Do que vi, fiquei maravilhada.

Em Kairouan também estivemos numa loja de carpetes, onde o senhor nos explicou em perfeito português como cada carpete era feita e quanto custava. Fomos para uma sala onde nos mostrou vários géneros, vários desenhos. Tudo feito à mão. Infelizmente a carpete que mais me chamou à atenção e que poderia ser empacotada para poder trazer no avião (também era pequena e não havia problema), custava 1200€. Cara, mas era tão, mas tão bonita!

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Como os dias durante esta viagem eram super preenchidos e não dava tempo para usufruir de cada local com calma, não tivemos oportunidade de conhecer Tunis como eu gostaria de ter conhecido mas quando entramos na cidade reparei que Tunis é uma cidade bastante movimentada. Cidade onde está o caos. Misto de pessoas e carros, onde parece que a sinalética não é muito importante. 
 
O nosso guia quis mostrar-nos a Praça dos Ministérios, onde não se vê ponta de lixo. O chão brilha. Um local tão organizado. À volta desta praça estão os vários ministérios aos quais é proibido tirar fotografias (as que tenho não são os ministérios, atenção). Toda esta zona está fortemente vigiada com seguranças e câmaras de vigilância.
 

Descendo a Praça, vamos dar às ruas da Medina, onde aí sim, está a confusão. Ruas e mais ruas com vendedores a tentarem puxar-nos para as suas bancas. Mas aqui é possível regatear e nós, portugueses, sabemos fazê-lo tão bem (e eu tenho algum jeito não fosse filha de pais que foram feirantes). Mas um conselho que é essencial para todas as Medinas: nunca andar sozinho.

A meio do nosso passeio, entrámos num edifício que dava ligação a mais uma rua, e ficámos por ali parados um pouco pois estava um grupo de amigos (quatro rapazes e uma rapariga) a tocar e cantar músicas típicas e gostámos tanto que eles fizeram ali um espectáculo sem se preocuparem se estávamos a filmar ou a tirar fotografias.


Desenganem-se se pensam que estava mau tempo pela nublado que vêm nas fotos. Estava calor e o cinzento que vêm é típico em Tunis principalmente pela poluição que a cidade tem.
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Quem chega a Sidi Bou Said tem tendência para comparar a Santorini, na Grécia. Cada um dos destinos têm as suas características e Sidi Bou Said foi, de tudo o que conheci durante a minha estadia na Tunísia, dos melhores locais onde estive.
 
Situada na zona de Cartago, a vila pitoresca tem o nome de um santo muçulmano que viveu aqui nos séculos XII e XIII cuja sepultura encontra-se agora em ruínas depois de um incêndio a 12 de Janeiro de 2013 causado pelos salafistas.
 

Lá no topo da montanha, com uma vista para o mar maravilhosa, Sidi Bou Said destaca-se pelas suas casas de brancas com apontamentos em azul. Está classificada com Património Mundial pela UNESCO desde 1979.

Estivemos pouco tempo neste local tão bonito. Fiquei com vontade de passear mais e descobrir cada recanto daquelas ruelas super difíceis de se fazer. Sem dúvida, uma vila que merece uma tarde de descoberta e nós só tivemos uma hora.

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Açores não é só paisagens lindas e verdejantes. A capital da Ilha de S. Miguel, Ponta  Delgada, tem também património edificado muito bonito e dessas coisas gosto eu.
 
 
Infelizmente o tempo para conhecer esta face de S. Miguel foi bastante limitado e apenas consegui ver as Portas do Mar, ex-libris da cidade e símbolo da defesa terrestre de Ponta Delgada.
 
A Igreja Matriz de Ponta Delgada é de uma construção maravilhosa. Uma mistura do estilo manuelinos com estilo barroco e gótico que poderia resultar mal mas neste caso o resultado é uniforme e belo.


Bom, a marina não é propriamente considerado património edificado mas no meio de tanto verde soube bem ver algo mais "humano".

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Este edifício é o Monte Palace, mesmo na Vista do Rei.

O Monte Palace é um antigo hotel completamente abandonado e em degradação extrema e esteve aberto apenas dezanove meses. É impossível passar despercebido e acreditem que se eu estivesse com amigos, teria entrado lá dentro.

Apesar do nevoeiro, reparei que havia pessoas no cimo do edifício e, curiosa como sou, também fiquei com vontade de ir espreitar. Já vi algumas fotografias do interior noutros blogues e acreditem, dá a sensação que são personagens de um filme de terror. Se eu senti isso apenas só de olhar para o exterior, imagino como teria sido se eu tivesse entrado.

Ainda houve uma altura em que o Monte Palace era vigiado mas diz-se que deixaram de pagar ao guarda e ele deixou de aparecer. Desde aí que o todas as mobílias que faziam parte do hotel foram roubadas e o edifício foi vandalizado.

Olhar para o Monte Palace faz-me ter o bichinho do negócio, comprá-lo e voltar a dar-lhe vida. Mas depois de ver o valor, perdi a vontade. No entanto, espero sinceramente que haja alguma empresa ou individual que traga o Monte Palace de novo à vida pois ali há potencial!
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A última paragem na ilha de S. Miguel foi a Lagoa das Sete Cidades. Infelizmente o tempo estava péssimo para conseguir visualizar a diferença das cores - verde e azul, mas ainda assim é uma vista fantástica.

Estava na chamada "Vista do Rei". Conta a história que a 06 de Julho de 1901, o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia terão visitado Sete Cidades e quando chegaram ao topo da colina, D. Carlos disse "isto é de facto, uma vista digna de um Rei." As coisas que vocês aprendem comigo! 

Há várias perspectivas e eu tanto vi da Lagoa para cima, como de cima para a Lagoa. Se facto, a sua beleza está na segunda perspectiva. Fazia uma ventania desgraçada e a chuva era miúda mas irritante. Ainda assim, tive de tirar fotos, em todas as outras eu apareço. 

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O Parque Terra Nostra é um majestoso parque botânico com mais de duzentos anos e é propriedade privada do actual Hotel Terra Nostra no qual os hóspedes têm acesso gratuito mas se formos apenas visitantes a entrada tem um custo de seis euros.

Para além de encontrarmos uma variedade de espécies da flora e fauna, a grande razão do parque ter muita procura chama-se "piscina de água férrea vulcânica". Aqui a água mantém-se a uma temperatura de uns agradáveis vinte e cinco graus. O que pode fazer confusos aos mais esquisitos é a cor da água. Castanha. Aquela cor da qual nós fugimos porque dizem ser má, estão a ver? Pois bem, esta é a única que eu conheço como sendo boa.

Infelizmente não tive oportunidade de aproveitar um pouco esta piscina, mas ao menos deu para colocar a mão e de facto estava quente. Ainda assim, poder caminhar e ouvir os sons da natureza é super relaxante e é, sem dúvida, uma sensação muito boa.

Confesso, sou cosmopolita e uma vida calma demais irrita-me mas naquele momento, o silêncio e a paz souberam mesmo bem.
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Ir à Ilha de S. Miguel e não provar o famoso Cozido das Furnas é como ir ao Porto e não comer Francesinha.

Antes do almoço, tive a oportunidade de ver o cozido a ser desenterrado. O Cozido das Furnas é feito debaixo de terra, onde são colocados todos os ingredientes necessários, coloca-se numa pequena caldeira na qual passa água vulcânica e onde o cheiro a enxofre é muito mais intenso. Para se poder almoçar às 13:00, é necessário colocar a panela a cozer debaixo de terra pelas 07:00. Exactamente, sete horas a cozer a uma temperatura constante. Não é de estranhar que todos os elementos deste cozido saibam a enxofre. Nota-se mais nos legumes e na batata. É um sabor completamente diferente que a mim não me convenceu muito. O almoço foi feito no Restaurante Tonys, dizem que é o melhor.

Estando nas Furnas, adorava ter aproveitado um pouco para aproveitar a piscina termal. Diz que faz bem a imensos problemas musculares e ósseos. Consegui colocar a mão e estava, de facto, quentinha. Mas alerto, a água é castanha, pode fazer um pouco de confusão aos que gostam de águas límpidas.

Visitar as Furnas é obrigatório. As paisagens são maravilhosas e aconselho a levarem umas boas sapatilhas porque quando andam perto das caldeiras todo aquele chão queima. Se andarem de chinelos, lá se vai a sola e se se armarem em chicos-espertos e colocarem a mãozinha para sentirem o calor, bem que ficam com ela agarrada ao chão. São temperaturas abismais!

Ir às Furnas foi, para mim, dos melhores locais que conheci na curta estadia em S. Miguel. Aquilo sim, é a verdadeira força da Mãe-Natureza.

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O primeiro ponto de paragem foi a Fábrica de Chá Gorreana. É aqui que se encontra a única plantação de chá da Europa. O Filipe, o guia açoriano super simpático, com um sotaque maravilhoso, e que trabalha para a empresa Picos de Aventura, fez-nos uma visita guiada dentro da fábrica explicando o processo deste famoso chá.
 
 
A Fábrica é reconhecida internacionalmente e começou a sua actividade em 1883. Toda a sua envolvente é montanha e campos verdes. É aqui que fazem a sua produção, longe da poluição. O Chá Gorreana é um produto 100% orgânico, isento de químicos. Aqui produz-se apenas dois tipos de chá: preto e verde. Dentro dessa categorias são comercializadas algumas variedades que se distinguem pelas diferenças de sabores como a acidez.
 

O que me fascinou na Fábrica foi o facto de todos os equipamentos ainda serem os utilizados no início da sua história e, esquecendo o pó sobre os quais vivem mas, estão em óptimas condições. A visita seguiu a lógica da produção do Chá. Sala a sala, o Filipe explicava quais os processos que eram feitos nas mesmas de modo a percebermos que este Chá dá trabalho.

Feita a visita, terminamos na loja da Fábrica. Aqui têm a possibilidade de provar os dois tipos de chá e depois, caso queiram, é só decidir as qualidades que querem trazer com vocês. Confesso, se não fosse o açúcar que coloquei, não teria gostado.

NOTA: para os que sofrem de arritmias, este Chá não é aconselhado.

Já agora, uma curiosidade. Vocês sabem porque se chama Gorreana?
Na Ribeira Grande, concelho onde a Fábrica se situa, os habitantes abreviam bastante as palavras e conta a história que, no início da sua produção, havia uma menina chamada Ana que andava sempre a passear pelos campos com um gorro mas um dia o vento soprou com tanta força que o mesmo voou. E, quando os habitantes começaram à procura do gorro perguntavam uns aos outros: "Onde está o "gorreana?" ou seja, "onde está o gorro da Ana?".
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Tive a oportunidade de ir à Ilha de S. Miguel em Fevereiro. Feitas as contas apenas consegui aproveitar ao máximo o dia 27 de Fevereiro pois o dia 26 foi apenas chegar e dormir, e no dia 28 deu para um passeio de manhã, uma formação à tarde e o voo de regresso ao final do dia.

Dizem que o tempo nos Açores resume-se às quatro estações num dia só. Nos poucos dias que lá estive o tempo estava razoável. O dia acordava nublado e durante o dia mantinha-se assim com uns raios de sol a dar o ar da sua graça.

As fotografias ficaram todas um pouco "acinzentadas" e a beleza açoriana verdejante não está bem explícita mas do que vi fiquei curiosa para conhecer mais mas admito que não foi dos destinos que mais gostei pelo simples facto da vida na ilha ser demasiado calma.
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É oficial. Apesar de o contrato estar assinado desde o dia 1 de Maio, só este Domingo é que me mudei. Entre pedir luz e água para poder limpar o meu apartamento como deve ser e colocar as minhas coisinhas, chegou o dia que eu ansiava.

Sair de casa dos pais era algo que eu planeava fazer há muito tempo mas fui deixando o tempo passar até que me disse "está na hora". Levei três dias a procurar casa e aqui na cidade é bastante difícil. O que é mau, fica. O que é bom, vai num instante. Quando fui visitar este T0 não estava com grande expectativas mas assim que entrei lá dentro pensei "é este"!

O meu apartamento é bem no centro da cidade, um T0 super fofinho e relativamente grande tendo em conta outros que vi. Moderno e já equipado com o básico. Faltava apenas colocar ali o meu toque. No instagram já partilhei uma fotografia do espaço. Não coloquei o antes pois o que me importa agora é o actual porque antes era apenas uma espaço com meia dúzia de móveis. Agora tem o meu toque e sinto-me feliz por isso.

A partir de agora o Meraki vai passar a ser escrito noutro espaço e eu não poderia estar mais contente.
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Olá

Sou a Cátia, tenho 27 anos e vivo na Islândia.
Sonhadora desde pequenina.
De espírito livre e determinada.

blog@merakitravelstheworld.com

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